QUANDO A DOR FEZ MORADIA
Nas estradas desta vida
Quando a dor faz moradia
Matando a sorte querida
Nos sangrando todo dia.
Quando a besta da saudade
Nos invade sem ter pena
Quando a tal felicidade
Nem de longe nos acena.
Quando amargo nos domina
E não deixa mais sorrir
Pensando ser nossa sina,
A vontade de partir.
Quando a ponte desmorona
E nada mais nos sustenta,
Tanta dor voltando à tona
A barragem se arrebenta.
Quando os olhos vão tristonhos
Dá vontade de chorar,
Os sonhos são tão medonhos
Não consegues nem sonhar...
No fundo da escuridão,
Aparece a claridade,
Nos tomando o coração,
Neste beijo da amizade!
MARCOS LOURES
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