SEGUINDO MINHA SANHA
Atordoado, eu sigo a minha sanha
Querendo ser feliz, mas isso é mito.
Às vezes sem sentido me desdito
E a dor de uma saudade, leda, entranha.
O verso que elaboro, vai aflito
O tempo se passando em noite estranha
Arrasta-se este dia no infinito
E a solidão se mostra então tamanha...
Minha alma sem abrigo; má, bastarda,
Nas ânsias de um encanto que já tarda
Já farta não encontra a claridade.
Quem dera se na boca que cuspia,
Sorriso transparente de alegria
Viesse no formato de amizade...
MARCOS LOURES
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