VENHA CEDO...
Bem cedo a me falar do quanto queres
Vencendo tantos medos que encontrares
Altares, algazarras, catedrais
Palavras imbecis, velhos boçais
Que compram tua carne por tão pouco.
Amiga não se importe com teu pus
Aonde eu pus meus sonhos, verte igual
Se tantas vezes somos mesmo sal
Salgamos nossos mares, algas, urzes.
Somando o quase nada que nós somos
Sementes esquecidas neste solo,
Teu colo eu necessito e nada mais,
Apenas mesmo espelho, sumidouro.
DIASBETTI
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