NOS TEUS PALÁCIOS
Nos teus palácios ácidos devoras...
As formas que comportas, tão disformes.
Nos jornais, nos anais, nossos informes,
Noticias seus cios, nada imploras...
Vértice recrudesces, tolas horas,
Teus peixes a pescar, salmoniformes,
Jamais eu poderia, seus conformes,
Rolando teus espaços, parcas toras,
Não quero o fero gozo de teu sexo,
Nem tento teu invento, tonto nexo...
Minha mina minada nada cria...
Meus olhos, óleos, aços, são pedaços,
Abrindo loucos braços, teus abraços
Convidam para a noite numa orgia...
MARCOS LOURES
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