A CADA VERSO
Mortalha que reciclo a cada verso
E nele me entranhando em sombra plena
Enquanto a fantasia ainda acena
Eu ando sem destino, vou disperso
Adentro esta ilusão seguindo imerso
Nem mesmo a poesia me serena
E quando a morte surge vaga e amena
Permito-me sonhar com o universo
Dicotomias tantas, luzes fartas
E delas sem querer, silente apartas
Os meus momentos sóbrios onde eu creio
Na libertária voz que me sacia
E dela reencontrando a fantasia
Embora prosseguisse em vão e alheio..
RITA DE CASSIA TIRADENTES REIS E MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário