OS MESMOS ERROS
Jamais repetiria os mesmos erros,
E neles refazendo a minha vida
Por tanto quanto audaz, já destruída
Apenas me restando vãos desterros,
Aonde preferira mais aterros
A sorte sem sentido, corroída,
Expressa uma alma atroz, mas decaída
Alheia às cordilheiras, montes, cerros.
E sendo sempre assim, vago e vulgar,
O mundo que desejo desbravar
Expressa no final um vão imenso,
E quando neste nada ainda penso
Retenho nos meus olhos esta imagem
Que agora se percebe qual miragem.
RITA DE CASSIA TIRADENTES REIS
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