VAGANDO SEM DESTINO
Vagando sem destino, o pensamento,
Sombrios e soturnos, seus caminhos.
Lembrando deste amor, que com o vento
Fugiu buscando a paz em novos ninhos.
Às vezes com os sonhos me contento,
Meus dias transcorrendo vãos, sozinhos,
Se um belo amanhecer ainda invento,
Eu avinagro assim, soberbos vinhos.
Estás sempre presente em minha vida,
Na madrugada gélida, sigo insone,
Aguardo ansiosamente o telefone
Porém outra chamada está perdida,
Queria pelo menos um abraço,
Porém o que me resta, este cansaço...
MARCOS LOURES
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