CADA INSTANTE
Vivendo cada instante como fosse
O derradeiro canto da sereia,
A luta noutro instante ora incendeia
Mudando o que em princípio se fez doce.
A foice penetrando em carne frágil,
Atocaiada fera dominando
O tempo que pensasse fosse brando,
Num bote demonstrando o ser mais ágil,
Numa incessante busca dentro da alma,
A farsa muitas vezes desvendara
A imagem destroçada e mesmo amara
Enquanto o próprio tempo não acalma.
Restasse alguma voz, e ainda assim
Resposta se faria início e fim...
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