BURBURINHOS
Burburinhos diversos versos versam
Versões de outros verões que não veria
Quem veste vergastada fantasia
Enquanto cantos, contos, desconversam.
Seguindo sem adendo se dispersam
Os passos em espaços, traço guia
E faço se disfarço em agonia
Submersos abissais que em ti conversam.
E arrastando os demônios que converges
Traçando os dias tétricos que imerges
Num âmago insensato atos entranhas
Díspares destes ímpares começos
E as messes que prometes são tropeços
Do avesso tuas vestes vãs e estranhas.
MARCOS LOURES
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