NAS ASAS DESTE AMOR
Nas asas deste amor pudesse ver
O quanto do meu mundo não mais trago,
E quando da esperança busco o afago
A vida se desenha em desprazer
Se encontro na sarjeta o que colher
O manto desenhando em torpe estrago
Aonde desejara um manso lago
A tempestade chega a me envolver,
E o caos se gera após e nada veio,
Somente o meu caminho mais alheio
E nele nada além do duro cais
Pudesse acreditar noutro momento,
E mesmo na esperança aonde eu tento
Encontro tão somente os vendavais.
MARCOS MACIEL COUTINHO
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