Mas deixe que eu te embale, meu amor,
Nesta rede de braços, coração.
Devagarinho, manso, como for;
Deixando, bem distante, a solidão...
Mas deixe que eu te chame assim, querida.
Que a vida sem ternura, vale nada...
É lua que se vai, está perdida;
Vagando sem ter brilho, des’perada...
Mas deixe que eu te encontre em cada canto,
Em cada fantasia, cada sonho...
A vida necessita deste encanto
Um mundo mais feliz, eu te proponho...
Mas venha pr’os meus braços, vem comigo,
Preciso estar contigo, meu abrigo...
marcos loures
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