O quanto necessito de um momento
No qual a vida trame o que se fez
E se perdeu em tanta insensatez
Negando todo sonho que alimento,
O prazo determina o quanto tento
E o verso noutro tom não mais revês
Vogando sem sentido ou lucidez,
Aonde deveria estar atento.
Não quero este sabor insosso e rude,
Da velha sensação que tanto mude
E no final não reste nada mais,
Preparo apenas versos sem sentido
E tudo o que pudesse, refletido,
Nas ânsias entre ritos desiguais...
marcos loures
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