quinta-feira, 8 de março de 2018

A Cesar o que a Cesar pertencia,

Justiça não traduz mera vingança

E quando a precisão a vida alcança

Não traz no olhar suave uma agonia,



A morte não redime e nem traria

De novo o que a verdade ao fim já lança,

Mas quando se desenha com pujança

Condenação decerto salvaria.



Perdoa quem concebe a divindade,

Porém a punição é necessária

Somente não se faça temerária



Nem mesmo o ser humano enfim degrade,

A sorte é variável e sutil,

E nela um mundo em paz jamais se viu.



MARCOS LOURES

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