sexta-feira, 1 de junho de 2018



Num turbilhão de braços, coxas, pernas
Misturas divinais em polvorosa
Um carrossel rodando em noites ternas
Em toda esta loucura fabulosa

Quem dera se pudessem ser eternas
As noites em que amando, já se goza
Bebendo as maravilhas nas cisternas
Aonde nossa vida é mais formosa.

Em ritos de hedonismo, contrações;
Adentro as cercanias, gêiser, fogo.
Ardendo em teu prazer, me entrego ao jogo

As cenas se repetem, convulsões,
Florescem nossas flores em banquetes
E a dose sem limites, tu repetes...

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