sexta-feira, 1 de junho de 2018




Rompendo sem juízo as madrugadas
Sem lastros, naufragando imenso mar
Delícias sem fronteiras desbravadas
Permitem que se entregue sem pensar.

Não quero conceber qualquer juízo
Que possa desviar o nosso rumo.
Bebendo em tua boca de improviso
Timão deste saveiro – amor- assumo.

Navegador de sonhos e delírios
Enceto no oceano esta viagem
Deixando no passado alguns martírios
Desfruto esta sublime paisagem.

A sorte a quem se quer não desengana
Sabendo ser a lua, uma cigana...

MARCOS LOURES

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