Meu passo sem saber do quanto deva
Viver ou prosseguir noutro caminho,
E sei do quanto possa mais daninho
Na dor que seja sempre tão longeva,
E quando novo sol se percebesse
O tanto sem afeto desnudasse
A vida num momento em rude enlace,
E o todo com terror, vida tecesse.
O prazo se extinguindo mansamente,
E o verso sem proveito morre aquém
Do quanto mais queria e nada vem
Somente o que deveras tanto mente.
Sementes espalhadas pelo chão,
Num árido momento feito em vão...
Nenhum comentário:
Postar um comentário