A morte se anuncia a cada passo
E sinto o quanto tente se cobiça
A vida sendo rude e movediça.
O olhar se mostra atroz e mesmo escasso,
O quanto fora outrora este devasso
Enquanto esta expressão deveras viça,
Apenas se presume esta carniça
Que a vida ora cultiva em rude espaço.
O corpo se desnuda em vãos inermes
E dele se aproximam tantos vermes,
Na pútrida expressão que ora se assenta
E a fétida loucura se espalhando
Num ar deveras tétrico e nefando
Na face mais atroz e virulenta...
Nenhum comentário:
Postar um comentário