O quanto se buscara em poesia
Tentando novo sonho e nada vejo,
Somente o que pudera num desejo
E a sorte na verdade não traria,
Presumo o quanto reste em agonia
E sei do meu anseio e quando almejo
O tempo se mostrando num lampejo
Deveras outro rumo mudaria,
Cerzisse da esperança este infinito
E o quanto se moldara e necessito
Expressaria a sorte mais atroz,
Meu mundo se calando sem sentido,
E o verso noutro tempo destruído
Negando ao coração até a voz...
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