Maldito seja o dia em que nasceste
E tanta vez eu quis acreditar
Que ao me embeber de ti, pensara altar,
Porém só percebendo agora a peste
Aonde a vida atroz, funesta e agreste
Encontra seu caminho par em par,
A vida deveria exterminar
Ou mesmo envenenar o que comeste.
Carcaça exuberante putrefata
A sorte na verdade me maltrata
E tendo no horizonte esta semente,
Funérea face exposta em torpe vida,
Quem sabe em tua morte uma saída,
Ou mesmo a redenção que se apresente...
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