sábado, 5 de novembro de 2011

ALGUMA LUZ?

ALGUMA LUZ?


Não mais imaginasse alguma luz
Tampouco poderia crer no espaço
Diverso do que tanto teimo e traço
E nisto outro momento se produz,

Versando sobre o quanto faço jus,
Acordo e se deveras sigo lasso,
Apenas apertando o velho laço,
O mundo sem limites não seduz,

Reparo cada engano e tento até
Viver o que pudesse e na maré
Que invada em vil ressaca cada sonho,

Somente me apertando a inútil gola,
O tempo noutro tanto degringola
E o peso me sufoca, ora medonho.

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