A César o que é de César.
A Cesar o quanto a Cesar pertencia,
Justiça não traduz mera vingança
E quando a precisão a vida alcança
Não traz no olhar suave uma agonia,
A morte não redime e nem traria
De novo o que a verdade ao fim já lança,
Mas quando se desenha com pujança
Condenação decerto salvaria.
Perdoa quem concebe a divindade,
Porém a punição é necessária
Somente não se faça temerária
Nem mesmo o ser humano enfim degrade,
A sorte é variável e sutil,
E nela um mundo em paz jamais se viu.
Marcos Loures
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