Marcas
Já não me caberia nova senda
E mesmo quando pude desvendar
A marca noutro tom a me entranhar
Deveras cada passo não entenda,
A rústica expressão ditando a lenda
O verso sem saber onde ancorar
E o prazo noutro tanto a sonegar
O marco que deveras não se estenda.
Percebo o quanto quis e não viera
Sangrando nesta fonte mais austera
Bendigo cada passo que tentasse
Meu tempo sem ter tempo de sentir
O quanto poderia no porvir
Vencer o mais diverso desenlace.
Marcos Loures
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