quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Insensatez

Insensatez


Nossos prazeres, tantos, insensatos...
Trazendo fantasias incontáveis
Nas ruas, praças, pátios, camas, matos;
Lugares nunca outrora imagináveis,

Prendendo minhas pernas, firme e tanto.
A minha louva deus me devorando;
Cobrindo meus desejos com seu manto,
Aos poucos minha pele tatuando...

A noite que tivemos; nossa noite!
Nos sonhos, fantasias, nosso abismo.
Amor que vai queimando qual açoite,

Aos poucos se tornando fanatismo...
Nosso amor é tão grande e nos consome,
Pois nem mil vidas matam nossa fome!

Marcos Loures

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