Insensatez
Nossos prazeres, tantos, insensatos...
Trazendo fantasias incontáveis
Nas ruas, praças, pátios, camas, matos;
Lugares nunca outrora imagináveis,
Prendendo minhas pernas, firme e tanto.
A minha louva deus me devorando;
Cobrindo meus desejos com seu manto,
Aos poucos minha pele tatuando...
A noite que tivemos; nossa noite!
Nos sonhos, fantasias, nosso abismo.
Amor que vai queimando qual açoite,
Aos poucos se tornando fanatismo...
Nosso amor é tão grande e nos consome,
Pois nem mil vidas matam nossa fome!
Marcos Loures
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