sábado, 12 de maio de 2012

O TEMPO SE ESFUMANDO

O TEMPO SE ESFUMANDO

O tempo se esfumando pelas mãos
Distante de meu bem, a tarde cai.
Será que todos sonhos foram vãos?
Somente este cigarro me distrai...
O cheiro da aguardente me convida,
O bar estando aberto, a noite passa.
Não me interessa nada mais na vida,
Tragando já te vejo na fumaça...
Mas sei que tu virás noutra manhã,
Refazendo toda a força que perdi.
Tu sabes, minha vida será vã
Se não vieres logo, morro aqui.
Em meio a mil fantasmas e delírios
Não posso mais viver estes martírios...

MARCOS LOURES

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