QUAL CRIANÇA
Às vezes eu me pego qual criança
Sorrindo para o nada e sem sentido,
Vestindo todo o verde da esperança
Bailando e me abraçando ao teu vestido...
No vento em que essa vida se balança
Depois de certo tempo já vivido,
Voltando a ter leveza nesta dança
Revivo este passado já no olvido.
Movido pelos lábios tão carnudos
Da boca sensual desta sereia.
Meus olhos encantados ficam mudos
E querem te seguir por essa praia,
Fazendo nossos sonhos; mar, areia...
E as coxas mais roliças, sol e saia...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário