quinta-feira, 10 de maio de 2012

QUANTA SAUDADE...

QUANTA SAUDADE...

Quanta saudade, eu tenho meu amor!
A vida foi passando e não levou
O gosto do namoro encantador
Que sabe muito bem por que chegou.

No banco da pracinha. Num calor
Que nada mais na vida aliviou,
Sorriso delicado e tentador,
Que a boca sem avisos, te beijou...

As mãos tão atrevidas no cinema,
Buscando o paraíso na cadeira.
Não; amor, por favor... Aqui não gema!

Depois; na lanchonete um bom sorvete...
Lembrando desta luz tão verdadeira,
Ah! Que vontade, meu amor... De sorve-te!

MARCOS LOURES

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