ALGOZ
Aonde se
perdeu uma esperança antiga
A vida
noutro instante espreita e dando um salto
Refaz cada
momento e nele então me pauto
Talvez seja
fatal, talvez até consiga...
Restauro
novamente a farsa feita em viga
E bebo
do que possa, em pleno e duro asfalto,
A moça enternecida,
um coração incauto,
Porfia dentro
da alma e enfim além prossiga.
Navego por
teu mar e possa me dizer
Da insânia
costumeira em busca do prazer,
Naufrago
a cada instante e renascendo após,
Esbarro neste
escombro enquanto vejo vão
O quanto
inda teria e os dias que virão,
Num ritmo
rotineiro, alimentando o algoz...
RITA DE
CASSIA TIRADENTES REIS
Nenhum comentário:
Postar um comentário