VENCER
AS TEMPESTADES
Vencer as
tempestades que eu carrego,
Seguindo;
destemido, vida afora,
E quando
a solidão fera devora,
Andasse sem
temor inda que cego,
E sei do
quanto possa e não me entrego,
Ainda quando
a vida em vão demora,
Meu barco
noutro porto, em luta ancora,
E contra
uma borrasca, além, navego.
Resulto do
que fora em fúria e vento,
E mesmo
quando as dores alimento,
São versos
nada mais, eu sigo em frente.
Restauro
a cada passo o quanto houvera,
Apaziguando
em mim terrível fera,
Domando com
sorrisos, a serpente...
MARCOS
LOURES
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