EM PLENO SOFRIMENTO
O manto feito em pleno sofrimento
Decerto já não cabe em quem sonhara
Com noite bem segura e até mais clara
Depois da tempestade em fero vento,
E quando nos anseios me alimento
Não posso mais vencer quem escancara
A sorte como fora fria escara
E nela com certeza o meu tormento,
Do qual ao ter notícias faço enredo
E quando algum carinho a ti concedo
Concentro minhas forças e maltrato
Às quantas andaria a noite vã
Sabendo que talvez nova manhã
Despreze do passado este retrato.
RIMAR
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