RUDE
TRAMA
Erráticos
desejos; de quem tenta,
Vencer a
mais complexa realidade
Equânime
caminho ora se evade
E bebe
cada gole da tormenta,
A luta que se veja violenta
A morte
em seu anseio é liberdade,
O rústico
cenário, a tempestade,
A morte
de tal fúria se alimenta,
Mas vejo
outro momento no porvir,
E quando
tantas vezes pude ouvir
A voz
suave e calma de quem ama,
Presumo alguma
luz ao fim de tudo,
E possa
até dizer quanto me iludo,
Ousando desfiar
a rude trama...
Marcos
Loures.
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