MEU
VERSO.
Meu
verso se fizera em liberdade
Depois
de ser atado e por um triz
Bebendo cada
gole do infeliz
Anseio que
de fato enfim degrade,
Não quero
e nem pudera outra verdade
Gerando pouco
a pouco o que desdiz
A velha ingratidão
de meretriz
Amortalhando
o quanto desagrade.
Apresentando
em tudo esta incerteza
De um
corpo destroçado sobre a mesa
A vida não
seria mais estorvo,
Mandando
tudo às favas, sigo em frente,
Rasgando
noutro instante o quanto sente
Após deixar
calado o velho corvo...
MARCOS E
RITA
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