DELIRANTES
No vaticínio feito em profecias
Há tempos nos oráculos ciganos
Escrito nas estrelas, as magias
Moldavam nossos sonhos, velhos planos
Astrais aonde a força de alquimias
Em infusões e chás, bens soberanos,
Orientais prenúncios de outros dias
Distante dos algozes desenganos
Haveria decerto, a nossa história,
Que embora corriqueira, nos deslumbra.
Realça a luz, deixando na penumbra
Os ermos solitários e distantes.
Amor quase genética memória
Transborda além dos ritos. Delirantes...
MARCOS LOURES
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