domingo, 16 de junho de 2013

AMASSE



AMASSE


Amasse quem pudesse desvendar
O quanto de minha alma inda restasse
Vencendo no final qualquer impasse,
Bebendo cada raio do luar,

Vivendo sem temor, cada lugar
Quando em cenário claro se moldasse,
O tempo quando o templo desenhasse
Fizesse da esperança o seu altar,

Negar outro momento e ser além
Do quanto me restasse e sei que vem
Depositando em luzes, novo dia,

O verso mais sublime dentro da alma,
Após a tempestade, tanto acalma
E nova senda ao fim se mostraria...       

MARCOS LOURES

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