segunda-feira, 17 de junho de 2013

AMOR



AMOR

O amor que nos guiasse em claridade,
Deixando para trás as velhas mágoas,
E quando no infinito em paz, deságuas,
O mundo se transforma e a luz invade,

Vivendo com sublime liberdade,
Banhando o coração em mansas águas,
Na solidão terrível, nossa frágua
Expressa a mansidão que rompa a grade,

E traga em todo instante embora rude,
O mais que em pleno amor deveras mude
A história de um planeta em irrisão,

Ouvindo a voz que vem desde o passado,
Deixando o pleno amor como legado,
Num templo, feito em nosso coração.

MARCOS LOURES

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