MARCANDO EM TEMPESTADE
Marcando em tempestade o que viria
Vencendo desde sempre o quanto houvera
Na sutileza imensa de uma fera
Que possa transgredir em agonia,
Farsante sonhadora, fantasia,
Expressa a solidão que muito espera,
A sensação atroz gerando uma era
Marcada por temor sem ironia,
A lida degradando quem buscasse
Traçar noutro momento a nova face
Que se disfarça em erros, garatuja,
A mão que acaricia esbofeteia,
E preso, sem saída, em firme teia,
Uma alma se desnuda amarga e suja...
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