A liberdade é sempre uma conquista
E nisto se desenha o quanto vem
Dos erros já não sendo algum refém
Apenas o futuro além se avista,
O mundo noutra face ora resista
Ao quanto com terror dita o desdém,
O passo sem sentido não provém
Do todo e nem sequer deixando pista,
A morte nos liberta? Nisto eu creio,
Mas tanto quanto possa em devaneio
Vagando sem temor e sem destino,
Meu canto se desenha em tom suave
E nada mais liberto do que esta ave
Num céu em azulejo, cristalino.
MARCOS LOURES E DIMITRI REIS LOURES
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