O canto poderia ser diverso
E nesta sintonia presumir
O todo noutro encanto num porvir
Gerado pelo amor, novo universo,
E quantas vezes tento ou mais disperso
Meu passo sem sentido a permitir
A queda que no fim sempre há de vir;
No caos gerado após último verso.
Avesso ao que pudesse novidade,
Ainda quando a vida se degrade
Sem medo do que possa e não teria,
A luta se desenha sempre ingrata
E o corte no final tanto maltrata
Enquanto gera inútil fantasia.
MARCOS LOURES
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