PERDÃO
A chuva desabando no telhado,
Alagamentos vários na cidade.
O tempo totalmente alucinado,
Tempestas muito além da realidade.
Raios, trovões gritando em alto brado,
O medo pouco a pouco, tudo invade,
O mundo que sonhei já destroçado.
Não há na cercania quem não brade
E em meio a tal loucura, perco o rumo,
Os erros e pecados, quando assumo,
Perplexa calmaria toma a cena.
E o Cristo, Pai supremo, Deus e irmão,
Na força inexorável do perdão,
Um claro amanhecer, ao longe acena...
MARCOS LOURES
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