No prazo aonde a vida determina
O quanto poderia e nunca veio,
Apenas desenhando este receio
O velho coração matando a sina
De quem já não conhece e se extermina
Pousando noutro engodo em devaneio,
O canto se aproxima e sem rodeio,
A luta na verdade não termina,
Esqueço os meus acordes e harmonia
O quanto no final já não teria
Acena com vazios dentro em mim,
O caos se gera então e nada vindo,
O todo que pudera ser infindo
Chegando sem defesas ao seu fim.
MARCOS LOURES
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