quarta-feira, 30 de maio de 2018



Depois; recordação virando esteio
Não tendo quase nada do que fomos
O rio navegando em outro veio
Da fruta que tivemos, nem os gomos.

Guardando nos meus olhos teu retrato
Mentiras que somente o tempo diz.
O nó das ilusões quando eu desato
Prefere me dizer que eu fui feliz.

Saudade, na verdade já falseia
Mudando este cenário noutra vida
Enquanto a lua se mostrava sempre cheia
Toda esperança estava desvalida.

O quanto desvaria o coração
Um médico não mede, em precisão...






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