Nas noites mais distantes, a quimera
Procura no meu peito seu abrigo.
O tempo que se passa, traz a fera,
O medo não resolve este perigo.
Amar quem nunca amei, enfim, quem dera!
O fogo que me queima já nem ligo...
A língua que me lambe, da pantera...
Temor que me domina tão antigo...
Amor não é servil nem é qualquer.
Sentimento nobre que existiu.
Procuro insanamente esta mulher,
Ninguém sabe, ninguém fala nem viu;
Num momento deparo com Ester
A vida, sem quimera, ressurgiu!
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