terça-feira, 29 de maio de 2018

Núria



A vida, caminheira, não se cansa.
Traduz-se em divinais formas e brilho.
Trazendo no seu bojo uma esperança.
Depois de tanta dor, me maravilho

Com olhos que iluminam canto e dança.
Percebo-te num claro e belo trilho,
A luz desta esperança já te alcança.
Num lago, fino amor, de mãe e filho...

Quimeras e disfarces, falsos medos...
Os mágicos delírios de mulher.
No fundo, desvendando-se segredos.

Nos mares, nas montanhas cessas fúria,
Caminhos d’oceanos se quiser,
Teus versos sempre encantam, maga Núria!

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