domingo, 30 de outubro de 2011

MINHAS CRENÇAS

MINHAS CRENÇAS


Há tempos desisti de minhas crenças,
Fugiram dos meus olhos, se perderam.
Restando ao peito trágicas doenças
Formadas pelos medos que esqueceram

De ter algum motivo pra sonhar,
Vazio e magoado, nada resta.
A dor encontra em mim o seu altar,
A solidão terrível, morte gesta.

E cala a minha voz, maltratando alma,
Deixando a sensação de nada ser.
Nem mesmo uma esperança leda, acalma,
Quem sabe se eu pudesse enfim morrer

E renascer distante de mim mesmo,
Num vago nada ser, andando a esmo..

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