AMOR, AMOR...
Vivendo tanto tempo sem abrigo,
Dispersos sentimentos, sem ter sol...
Achando não correr qualquer perigo,
Andando nestas trevas, sem farol...
As ondas não molhavam nem lambiam
As pernas tão distantes das areias...
Tampouco, sem amor, elas sabiam,
Das luas e das vidas, amplas, cheias...
Durante tanto tempo foi assim.
O medo devorando a fantasia.
Escondido de mim, dentro de mim,
Morria, sem saber, a cada dia...
Agora que o frescor do teu sorriso
Chegou; mergulho, então, no paraíso...
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