terça-feira, 1 de novembro de 2011

CORAÇÃO SACANA

De alguns vários fantasmas que me habitam,
O sexo juvenil, sempre escondido,
Em tantas ilusões, bem mal servido
Ainda nos meus sonhos, vêm, palpitam.

Desejos que morreram, mas que gritam
Na cripta do cadáver revolvido
Nas noites infantis. Houvera sido
Momentos e resíduos que exercitam

A juventude feita quase em pó,
Mas velho safardana não tem dó
E o coração sacana se apaixona.

O fruto apodrecido traz semente
Que mostra; quase ao fim, amor urgente,
Melancolicamente, vou pra zona...

Nenhum comentário: