Desponta este luar por sobre o monte
E traça em prata imensa a noite escusa
E quando a solidão adentra e acusa
Matando o que talvez já desaponte
Avermelhado brilho no horizonte
Tornando esta vereda mais confusa,
E nela quando a fonte em luz seduza
Promete do futuro rara fonte,
E sendo assim escravo desta cena
Porquanto se mostrasse bela e plena
A vida traduzindo esta seara
Na qual a maravilha dita a norma
E a cada anoitecer já se transforma
Qual deusa que sobeja semeara...
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