Meus lábios te procuram, sem palavras...
Apenas te tocar, te dar um beijo.
Qual fora um jardineiro em belas lavras
Cuidando do canteiro, o meu desejo...
Não digo quase nada, nem preciso;
Encontro em tua boca, amada, a chave
Que leva o pensamento ao paraíso;
No toque tão sutil e mais suave...
Carinhos que se buscam, sem temor;
Nos mostram os caminhos mais concretos
Da estrada divinal, em tanto amor,
Dos sonhos que queremos; os completos...
Querida és meu alento em noite fria,
Ao te saber, minha alma se arrepia!
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