Mergulho no vazio que abissal
Espreita simplesmente o que viria
Matando com ternura e poesia,
Ousando num macabro ritual,
O verso se desenha sempre igual
E tanto que pudesse em fantasia
Usar como se fosse alegoria
O tema mais sublime ou mais banal,
Se há métrica ou deveras sigo o ritmo,
Não quero ter correto o logaritmo,
Mas não me venha, amigo com falácias,
Proposto este problema matemático,
O que se fez anárquico ou temático,
Não é só simplesmente vãs audácias...
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