As Pedras do Passado.
Jogado sobre as pedras do passado
Meu tempo noutro instante se sonega
A vida se demonstra nua e cega
E o tempo noutro rumo, desolado,
O preço a se pagar será cobrado,
A luta noutro ocaso não se nega
E o passo quando muito não se apega
E deita sem sentido o mesmo brado.
Restituindo ao nada o quanto sou,
O muro em proteção já desabou
E desalentos tomam meu caminho.
Pudera ser talvez mais forte ainda,
Ou mesmo desejar o que ora finda,
Porém do turvo ocaso eu me avizinho.
Marcos Loures
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