O QUE HÁ EM MIM
Jamais imaginasse qualquer sorte
Diversa da que trago no meu peito
E quando o sonho dita o que ora aceito,
Apenas o vazio me conforte,
Não quero nem permito o que se aporte
Ousando perceber o velho leito
Alçando o mesmo sonho já desfeito
E nisso a solidão expressa a morte,
Vagasse entre as estrelas pelo menos
Vivendo dias calmos, mais amenos,
E tendo no futuro o meu olhar,
A vida não pudera ser assim
E o quanto representa o que há em mim
Deveras ninguém possa divisar.
Marcos Loures
Nenhum comentário:
Postar um comentário